2ª Edição – Guerra às Drogas

Esta edição da revista tem o propósito de questionar e fazer refletir um pouco sobre a questão das drogas e do tráfico de drogas. A intenção é de que a partir das ideias iniciais aqui colocadas surjam questionamentos sobre esse debate.

Para quem não sabe, a ‘Guerra as drogas’ foi uma política dos EUA no final dos anos 60, que a mídia popularizou na época do presidente Richard Nixon o qual declarou as drogas como ‘inimigo número um’ dxs norte americanxs.

Mas o que hoje podemos dizer é que, mesmo com esse combate proposto por essa política de guerra, o número de usuárixs, traficantes e de mortxs pela guerra as drogas só aumenta. Será que é necessário falar da lei seca dos EUA, do tempo de Al Capone dos anos 20 e 30? Hm… O que acontece é que: seres humanos, desde tempos remotos se entorpecem, seja com bebidas, ervas, plantas, etc. Por isso, sem estender muito esse debate nesse momento, é preciso perceber que a guerra as drogas, principalmente a dos dias atuais, tem mais a ver com questões culturais e étnico-raciais do que com a própria droga em si. Sabemos que com a proibição se lucra mais sem haver fiscalização da droga, fora o financiamento da morte de pobres, faveladxs e negrxs. Políticos estão envolvidos e lucrando diretamente com a guerra as drogas. Alguns entorpecentes são tratados como caso de SEGURANÇA quando na verdade são de SAÚDE PÚBLICA. Com essa perspectiva retrógrada, quem mais chora são as periferias que são as maiores vítimas do tráfico de drogas: com mortes, dores familiares e prisões que em nada ‘recuperam’ seus presxs. A legalização permitiria a plantação da própria maconha evitando mortes por tráfico, a utilização de drogas como caso de saúde pública sem que pessoas sejam presas por serem usuárias, a prevenção dos males e da má utilização da droga, e até uma educação de como lidar com os perigos e também os benefícios que certas substâncias podem trazer.

Ou seja, seria uma boa proposta tentar nos ajudarmos mutuamente, não é?! Pois é… No final das contas, é legal nos perguntarmos: o que tenho a ver com o que x outrx faz com sua vida, se não me interfere?… O que posso fazer é respeitar e entender… E, claro, ser respeitadx e entendidx. Para essa discussão trazemos a reprodução completa e traduzida para o português do quadrinho do australiano Stuart McMillen, que trata do assunto e está disponível na Internet. Boa leitura e boa reflexão. Avante!

MOLOTOV, 2017.

Abaixo, você pode acessar na íntegra a publicação para leitura ou fazer o download do arquivo em PDF para imprimir, copiar e difundir. Boa leitura.

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2 comentários

  1. sim, impressao a laser para xerox.

    • Anders em 7 de agosto de 2018 às 22:53

    Essa publicação é muito bacana para ser usada nas Marchas da Maconha!

    Eu imprimi uma unidade numa jato-de-tinta que tenho em casa, para ver como fica. Porém, achei muito ruim de ler os textos nos quadrinhos (em especial aqueles bem pequenos na página 5), e o verso do papel ficou visível pela frente (e vice-versa), como um fantasma.

    Vocês usaram aquelas fotocopiadoras a laser, de casas de XEROX, para fazer a impressão? Se sim, obtiveram melhor resultado do que eu?

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